terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Zumbis de Natal


Revendo conceitos vejo e revejo que o natal é a época de maior hipocrisia do mundo, como sempre tirando algumas almas que se salvam, o resto meu bem, é tudo um bando de hipócrita, prova disso é um livro muito bom que estou relendo, escrito no ano de 2002 relatando histórias reais do ano de 1849 justamente esta época de fim de ano. Mas é claro que como autor e vivenciador dos fatos, José Antônio escreve de uma forma realista casos desse tipo, mas como ele , uma alma mais iluminada que eu, lógico, relata com mais clareza e poesia toda a revolta que todos nós sentimos ao ver a situação em que nos encontramos , se segue:



"Não basta que dos lábios gotejem leite e mel, pois se o coração nada tem com isso, há hipocrisia."¹




A vida avança inexoravelmente, e nesse movimento arrasta, faz progredir aqueles que se dispõem a aprender, leva de roldão os retardatários e os recalcitrantes, levando-os ao encontro da dor que os fará buscar a primeira opção.
Raia o ano de 1849. As festas multiplicam-se por Madri num ritual de passagem; as pessoas aguardam mudanças, renovam esperanças, reforçam-se conquistas, surgem novos desafios e poucas lembram que depende delas as realizações almejadas. Os rituais têm sua utilidade, especialmente entre aqueles que têm da vida uma visão limitada, digamos que ainda não despertaram para realidades maiores e especialmente para a responsabilidade dos cumprimentos dos deveres; assim, o ritual, em geral, ocorre em data específica. O "Ano-Bom" é o ritual que mostra a passagem do tempo e lembra aos homens a necessidade de aproveitar a oportunidade, por consequência afloram os bons sentimentos.


Para quem quiser ler vai aí a dica clique na imagem:







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¹(Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. IX, item 06.

Trad. Salvador Gentile. Araras,IDE.)



sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Como sou...



Sou hipocondríaca, talvez bipolar, depressiva, tenho depressão pós vida, tenho uma facilidade enorme para cometer os mesmos erros de várias maneiras, sou perita em proezas. Preciso manter minha mente sempre ocupada com coisas e pessoas interessantes para não cometer esses desatinos que acabei de escrever. Não tenho inveja das pessoas e sim da capacidade que elas tem de criar as coisas, porque as pessoas erram como eu, já as suas criações não, mesmo que seja um erro acaba sendo motivo de inspiração para alguém, no caso, eu.


Só estou me expondo a esse rídiculo para que as pessoas que ainda não me conhecem saibam que eu sei muito bem quais são os meus defeitos, já as minhas qualidades -além da estética- eu não as conheço muito bem.


Um dia encontrarei alguém que possa deixar de lado seu alter-ego e me diga ou descubra junto comigo as minhas qualidades.


(mas gosto quando as pessoas me menos prezam, por isso não preciso prová-las que sou mais do que elas pensam e além do que elas acham, pois se estão me criticando é porque viram algo de bom em mim que ainda não descobriram nelas).