segunda-feira, 21 de maio de 2012

A ida ao psicologo

Foi hoje, numa tarde fria e chuvosa.
Quando entrei na clínica, num lugar mais afastador que nas demais "enfermarias" timidamente e envergonhada entrei e aguardei, uns 10 min a mais do que o marcado, mas enfim, relevei, a Drª estava sofrendo de enchaqueca e ainda assim não havia cancelado seu compromisso que naquele momento era comigo.
Ela entrou e começou com umas perguntinhas básicas, talvez para verificar o meu perfil, quantos anos tinha, o nome dos meus pais, enfim, coisas básicas sobre mim. Pediu para que eu relatasse o que tinha me levado até ali, e o que eu estava sentindo, então desabafei, desabafei tanto que chorei, pedi desculpas pelo indevido e ela com um leve sorriso acarinhador me deixou mais tranquila. Falei tudo o que estava sentindo e ela cuidadosamente tentou 'entender' minha situação. Antes mesmo de terminar a infindável consulta percebi que na verdade as pessoas que vão procurar assistência psicológica são solitárias e sem muitos amigos, e eu estava lá.
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